Pocketpair, desenvolvedora de Palworld, revela detalhes do processo movido pela Nintendo e The Pokémon Company
Desenvolvedora se posiciona: processo legal traz à tona patentes exatas em disputa.
A desenvolvedora do game Palworld, Pocketpair, compartilhou uma atualização importante sobre o processo que está enfrentando contra gigantes como a Nintendo e The Pokémon Company. A ação judicial, movida em setembro, acusa o jogo de Palworld de infringir diversas patentes – mas agora, pela primeira vez, temos mais detalhes sobre as patentes específicas que estão em discussão.
Para quem não acompanhou, a Nintendo e The Pokémon Company alegam que Palworld “viola múltiplos direitos de patentes”, criando um alvoroço na comunidade gamer e levantando dúvidas sobre o futuro do jogo. E, enquanto o caso segue seu curso, a Pocketpair atualizou os fãs com um comunicado em seu site, onde detalha o contexto e as patentes exatas em questão.
Segundo a desenvolvedora, as três patentes apontadas pelos reclamantes incluem a patente 7545191 da Nintendo, que parece envolver o mecanismo clássico de “captura” presente em Pokémon – ou seja, lançar um objeto (como uma Pokébola) para capturar e “possuir” uma criatura em jogo. Essa é apenas uma das patentes em disputa, mas as outras duas (7493117 e 7528390) também são de grande interesse, adicionando mais tensão a um processo que já atraiu olhares globais.
Curiosamente, as três patentes tiveram datas de aplicação e registro entre fevereiro e agosto de 2024, meses após o lançamento inicial de Palworld, que ocorreu em 19 de janeiro de 2024. Contudo, com as versões do game sendo lançadas em novas plataformas, essa discussão legal se torna cada vez mais relevante.
Além da suspensão de Palworld, Nintendo e The Pokémon Company estão exigindo uma compensação de cinco milhões de ienes (cerca de R$180 mil) para cada uma, totalizando dez milhões de ienes, caso Pocketpair perca o caso.
Pocketpair concluiu seu comunicado reafirmando que seguirá “defendendo sua posição no caso através de novos procedimentos legais”.