Steam Se antecipa: Você não Está Comprando um jogo e sim uma licença.
A partir desta semana, os consumidores que fizerem compras na Steam vão ser informados de forma mais clara sobre o que estão adquirindo. Ao invés de “comprar” um jogo ou software, o usuário está, na verdade, comprando uma licença de uso. Essa medida é uma resposta antecipada à nova lei da Califórnia, que entra em vigor em 2025. A partir de agora, a Steam passa a enfatizar que os consumidores estão comprando apenas o direito de usar os itens do catálogo, e não o produto em si.
Mergulhe no universo dos games! Descubra as últimas novidades, os lançamentos mais aguardados e as principais discussões que estão movimentando a comunidade gamer. | Não perca tempo! siga a Ação Geek nas outras Redes Sociais e fique por dentro de tudo!! 🎮
Essa mudança nos termos já pode ser vista no carrinho de compras, incluindo para o público brasileiro. Ao finalizar a transação, o cliente recebe a mensagem: “A compra de um produto digital concede uma licença para o produto no Steam“. Isso deixa claro que a transação não envolve uma aquisição tradicional, mas sim uma licença limitada.
Em setembro de 2023, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, sancionou uma lei que obriga lojas digitais a deixarem explícito que os consumidores estão comprando licenças, e não se tornando proprietários de jogos, filmes, músicas ou outros produtos digitais. Essa medida é essencial para garantir que os usuários estejam cientes de que o conteúdo digital que eles adquirem pode ser alterado ou removido no futuro.
Steam se antecipando perante a nova Lei relacionada produtos digitais
Conforme já comentado em um post anterior sobre a nova lei da Califórnia, a legislação afeta não apenas jogos, mas também músicas, filmes, séries e e-books vendidos por lojas digitais. Com essa antecipação, a Steam se adianta a uma tendência global que deve ser adotada por diversas empresas ao redor do mundo, considerando a relevância dos Estados Unidos no mercado de conteúdo digital.
Na prática, para os consumidores da Steam, essa mudança tem pouco impacto imediato. A Valve, dona da plataforma, raramente retira conteúdos da biblioteca dos usuários. Porém, para aqueles que querem evitar qualquer risco futuro, alternativas como o GOG podem ser mais atraentes. Por não ter DRM, o GOG garante que os jogos comprados continuem acessíveis, a menos que ocorram problemas de compatibilidade no futuro. Agora, resta ver como outras lojas digitais vão se adaptar a essa nova exigência legal.
